
Para assinalar a abertura da Próxima Idade, promovemos uma semana de workshops para a comunidade, destinados a profissionais da área, cuidadores formais ou informais e familiares de pessoas idosas com interesse em aprender mais sobre os principais desafios 𝐁𝐢𝐨𝐩𝐬𝐢𝐜𝐨𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬 do envelhecimento. As sessões tiveram por base a partilha de experiência e conhecimento, esclarecimento de dúvidas, entre outras num meio de conversa informal.

No primeiro dia da semana, dia 03 de abril, com recurso à visão holística e diferenciada do processo do envelhecimento humano da gerontologia, foi abordado pelo Gerontólogo Luis Gonçalves o primeiro passo de todos no contacto com a pessoa Idosa, a abordagem, com o objetivo de como retirar a maior eficácia de uma intervenção com a pessoa idosa, pois surgem por vezes muitas dúvidas por parte de cuidadores e técnicos sobre: o que se deve ou não comunicar, como comunicar, sobre o uso do toque, sobre a empatia necessária, etc.

No segundo workshop gratuito da Próxima Idade, no dia 04 de abril, discutiu-se a temática da “Polimedicação” e também a gestão farmacológica no domicílio pelas farmacêuticas Verónica Pinto e Sílvia Margarida.
Estima-se que 85% dos idosos em Portugal possua um ou mais fármacos prescritos e que 61% desta população é Polimedicada.

Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da pessoa idosa no seu domicílio, no dia 05 de abril, os principais temas e desafios relacionados com as Atividades de Vida Diária da Pessoa Idosa, foram abordados no workshop dinamizado pela Terapeuta Ocupacional Carolina Gonçalves e a Fisioterapeuta Vanessa Nunes.

No dia 06 de abril, a cargo da Animadora Beatriz Silva, foi abordado a importância da Animação no domicílio, com o objetivo de motivar, iniciar novos hobbies e dinamizar o dia a dia.
Sublinhamos que “A Animação é acima de tudo dar vida, vitalidade, movimento ao que está parado e motivar. É um suporte de comunicação dentro do qual o aspeto relacional é privilegiado.”

Por fim, no dia 07 de abril, foi abordado pela Psicóloga Filipa Esteves, uma das problemáticas mais comuns e menos discutida no processo de envelhecimento humano é a confusão de sintomas entre a demência e a depressão.
Muitas vezes este acontecimento afeta diretamente a intervenção dos técnicos e cuidadores que lidam diariamente com pessoas idosas que apresentam um conjunto comum de sintomas semelhantes nas duas patologias.